domingo, 17 de julho de 2011

O que não seremos amanha..

O Homem já esteve bem mais longe da criação de um 'ser' puro, infalível, sem sentimentos e que nunca erra. A verdade é que o Homem, não necessita dessa criação, a criação é ele, ainda que mediocremente desenvolvida. Não está longe a era em que os pensamentos cognitivos, acções nervosas e mensagens descodificadoras sejam substituídas por sistemas complexos de informação, autênticas bases de dados, verdadeiras obras-primas da perfeição, capazes de não.. Sentir.. Sim, capazes de por de lado todos os mares de rosas e céus azuis em que as nuvens passeiam de mãos dadas. A capacidade que o Homem tem de não usar o coração, é fantástica e triste ao mesmo tempo. À medida que caminhamos para um final, vamos ganhando capacidades, após cada erro, vamos ganhando imunidade. O Homem, foi concebido, para que com o passar do tempo, deixe de usar o seu coração e segundo, muitas teorias da evolução, o que não é usado, passa a atrofiado, ou seja, vai desaparecendo. Seria um enorme avanço. Acabariam-se os sonhos, os desgostos, as desilusões, as preocupações, sentimentos bons, sentimentos maus e as relações desesperadas a dois, que julgam ser guiadas pelo amor. Ao Homem, só lhe interessa, guiar-se pelo que lhe dá prazer no momento, mesmo que isso signifique passar por cima de tudo e impor a sua Lei. Seremos máquinas, verdadeiras máquinas devoradoras de prazer instantâneo, quando a primeira gota de água nos enferrujar a nossa maneira de amar e aí, o coração não existirá mais. Passaremos a respirar de uma forma mecânica e a desempenhar as mesmas tarefas, dia após dia..

Tool-Parabola

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